Já faz quase 4 anos que eu experimentei e postei sobre esta mistura muito interessante. Da série "Grand Orientals", ela tem virginia, turco e o exótico Mahalla da Macedônia (não o país chamado Macedônia, mas a região grega de mesmo nome).
O grande "barato" desta mistura é mesmo o aroma na latinha. Dos mais diferentes e surpeendentes que eu conheço. É suave, mas é rico em dimensões, texturas e camadas, mesmo sem parecer muito complexo. Me lembro que, da primeira vez, fiquei muito impressionado com o aroma de azeitona, que foi o que mais senti, e pelo qual o Mahalla é conhecido. Hoje, entretanto, embora ele esteja ainda presente e eu tenha sentido novamente também os aromas de uvas passas ao chocolate e de figo, me surpreendi com um novo aroma, e que foi o que predominou desta vez: pêssego em calda! Muito diferente e interessante, se nos lembrarmos de que esta mistura não é aromática e ninguém quis que ela tivesse tal aroma. Mas tem. E como tem! Pelo menos essa latinha que eu guardei por quase 4 anos. Ou ela desenvolveu este novo aroma ou ele passou despercebido antes (algo improvável). Me refiro àquele aroma de pêssego em calda enlatado. Ao cheirar a latinha, sentí até a textura de tal produto na minha boca, vindo das memórias das últimas vezes em que o comi. Por fim, apesar de todas essas referências doces e frutadas, o aroma é pouco doce. É quase neutro nesse sentido, e elegante.
No fornilho: novamente, surpreende. Não se sente mais o aroma de pêssego em calda ou dos outros doces e frutas. O sabor agora é mais seco, salgado, e agora sim, predomina o sabor de azeitona e óleo de oliva, mas não de forma óbvia. Lembra também comida - algo como dolmas (aqueles rolinhos gregos/turcos de arroz em folha de videira) ou outros quitutes similares. No fundo, notamos também o aroma de incenso do tabaco turco. O sabor é muito diferente do aroma antes da queima; parece outra mistura. Mas ainda elegante, relativamente complexa, balanceada, com um corpo médio e exótico. Tem algum corpo e presença, mas é gentil e com bastante sabor.
Outro aspecto muito interessante desta mistura é podermos relacionar a origem geográfica dos ingredientes e seus sabores com referências de sabor e aroma de outros produtos e pratos sabidamente vindos da mesma região! Seria um efeito psicológico? Talvez, mas penso que não. Pelo menos o aroma de olivas é bem perceptível mesmo para quem não o espera e nem sabe do aspecto geográfico. Ah e, como mostra a foto, fiz questão de fumá-lo primeiro num meerschaum, só para manter a coerência hahaha! Eis uma mistura de alta qualidade, diferente e fascinante.
O grande "barato" desta mistura é mesmo o aroma na latinha. Dos mais diferentes e surpeendentes que eu conheço. É suave, mas é rico em dimensões, texturas e camadas, mesmo sem parecer muito complexo. Me lembro que, da primeira vez, fiquei muito impressionado com o aroma de azeitona, que foi o que mais senti, e pelo qual o Mahalla é conhecido. Hoje, entretanto, embora ele esteja ainda presente e eu tenha sentido novamente também os aromas de uvas passas ao chocolate e de figo, me surpreendi com um novo aroma, e que foi o que predominou desta vez: pêssego em calda! Muito diferente e interessante, se nos lembrarmos de que esta mistura não é aromática e ninguém quis que ela tivesse tal aroma. Mas tem. E como tem! Pelo menos essa latinha que eu guardei por quase 4 anos. Ou ela desenvolveu este novo aroma ou ele passou despercebido antes (algo improvável). Me refiro àquele aroma de pêssego em calda enlatado. Ao cheirar a latinha, sentí até a textura de tal produto na minha boca, vindo das memórias das últimas vezes em que o comi. Por fim, apesar de todas essas referências doces e frutadas, o aroma é pouco doce. É quase neutro nesse sentido, e elegante.
No fornilho: novamente, surpreende. Não se sente mais o aroma de pêssego em calda ou dos outros doces e frutas. O sabor agora é mais seco, salgado, e agora sim, predomina o sabor de azeitona e óleo de oliva, mas não de forma óbvia. Lembra também comida - algo como dolmas (aqueles rolinhos gregos/turcos de arroz em folha de videira) ou outros quitutes similares. No fundo, notamos também o aroma de incenso do tabaco turco. O sabor é muito diferente do aroma antes da queima; parece outra mistura. Mas ainda elegante, relativamente complexa, balanceada, com um corpo médio e exótico. Tem algum corpo e presença, mas é gentil e com bastante sabor.
Outro aspecto muito interessante desta mistura é podermos relacionar a origem geográfica dos ingredientes e seus sabores com referências de sabor e aroma de outros produtos e pratos sabidamente vindos da mesma região! Seria um efeito psicológico? Talvez, mas penso que não. Pelo menos o aroma de olivas é bem perceptível mesmo para quem não o espera e nem sabe do aspecto geográfico. Ah e, como mostra a foto, fiz questão de fumá-lo primeiro num meerschaum, só para manter a coerência hahaha! Eis uma mistura de alta qualidade, diferente e fascinante.
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