sábado, 11 de agosto de 2012

Entendendo melhor os tabacos

Como sabemos, as misturas para cachimbo se dividem basicamente em dois tipos: aromáticas e inglesas. Com o tempo, entretanto, passamos a um novo patamar de entendimento:

As aromáticas são geralmente compostas de virgínia, burley e cavendish (embora não necessariamente) e são aromatizadas com sabores. Mas podem ter os mesmos fumos e não serem aromatizadas, e daí não cabe chamá-las de "aromáticas". Exemplos clássicos seriam os flakes de virginia e perique, ou apenas virgínia sem aroma adicionado. Já, as inglesas são feitas a partir de latakia, orientais, virgínia e/ou burley - também sem adição de aroma algum.

Mas como escolher as misturas? Sejam inlgesas ou aromáticas (ou naturais não-aromáticas), primeiro, devemos escolher pela combinação de fumos que mais nos agrada (por isso temos que ler quais fumos elas contém). Segundo, de acordo com nosso gosto, devemos saber se são fracas ou fortes, mas isso também não é simples, pois podem sê-lo em termos de nicotina ou de sabor. Ou seja, dizer que uma mistura é fraca ou forte, não diz muita coisa. Por isso eu (e outras pessoas) chamamos de "encorpadas" aquelas que tem sabor forte, e de "forte" ou "pesada" aquelas que têm um alto grau de nicotina. E qual fumamos, depende da hora, do lugar e do desejo.

Enfim, todas as combinações de fumos e de graus de sabor ou concentração de fumos e nicotina são possiveis, e só o tempo, a experiência e as tentativas nos ensinam quais são nossas misturas preferidas, e aquelas que passam a nos acompanhar ao longo dos anos, pois diferentes combinações existem às centenas.

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