Sem querer parecer esnobe ou "connoisseur", eu sempre digo que as misturas inglesas estão um passo além das aromáticas, em termos de sabor, complexidade e experiência em geral, por conta da sofisticação que vem da combinação de latakias, orientais e etc. Isso não é algo original de se dizer - os iniciados consideram as aromáticas como coisa de iniciante e vivem dizendo isso... até aí, é uma afirmação óbvia. Por isso pode soar pedante e "poser", mesmo sendo a absoluta verdade.
Mas tenho que dizer uma coisa: ainda assim, as aromáticas tem seu papel garantido, mesmo no acervo dos chamados "iniciados". Embora eu considere o sabor das inglesas extremamente superior (muito mesmo), o fato é que às vezes precisamos de algo mais leve e "neutro". Especialmente quando estamos bebendo e queremos apenas fumar, sem muita preocupação com sabor - para não enjoar ou saturar o palato; e aí as aromáticas (suaves) são essenciais. Há também a situação oposta: quando queremos um sabor muito marcante, doce, ou ainda, perfumar o ambiente - daí as aromáticas bem aromatizadas se tornam a opção ideal.
Por mais que eu ame as misturas inglesas, eu sempre tenho pelo menos uma aromática na caixinha, para estes momentos quando não estamos tanto em busca de um sabor sofisticado e complexo, mas apenas de uma "fumacinha". É aí que os virgínias puros entram em cena...
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