segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Key Largo da GL Pease

É um flake quebrado de virgínia, orientais, latakia e folhas de charuto. Meu interesse nele foi despertado ao imaginar uma espécie de Billy Budd mais suave, para momentos mais casuais. E ele não desaponta de modo algum na suavidade, na sofisticação e nem qualidade, que é ótima e de se esperar de um GL Pease.


O COMEÇO: Quanto ao sabor não era bem o que eu esperava dessa combinação de fumos. Digo isso porque sinto basicamente apenas virgínias. O latakia e os orientais têm participação bem coadjuvante no sabor, e eu apenas os sinto de forma mais pronunciada quando paro de fumar. A sensação predominante que tenho enquanto fumo é de um bom virginia flake suave, cremoso, com tons de terra, café, cacau, muito saboroso e equilibrado, que queima muito bem, mas apenas um virginia flake. Em vez de um Billy Budd suave me parece mais um HH Dark Fired com metade do corpo. Sentí muito pouco um sabor que talvez seja da folha de charuto - mas isso é normal em misturas "de charuto" para cachimbo. Não é mal de modo algum - muito pelo contrário, é uma opção perfeita para certos momentos, que fica melhor ainda depois de alguns minutos, mas não corresponde ao que pelo menos eu esperava da descrição. Vou considerá-lo apenas como um ótimo virgínia flake suave, e não uma mistura com latakia, orientais e folhas de charuto. Se recomendo? Sim, para quando se quer apenas algo bastante saboroso mas com corpo moderado, e sabor predominantemente de virgínia com algo mais, porém um algo bem sutil.

DEPOIS: lá pelo meio da fumada, tanto o sabor (que já era bem denso) quanto o corpo (que não era muito) aumentam bastante e tem-se uma sensação bem mais parecida com charuto (ou burley). Da mesma forma, o amargor (no bom sentido) é progressivo. Por fim, o teor de nicotina também é traiçoeiro, pois no fim ele "pega firme". Definitivamente, é uma mistura fascinante pelo modo como se transforma e intensifica ao longo do processo. Neste ponto, é muito diferente!

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